A arte de viver com plenitude e satisfação todas as épocas da vida consiste na capacidade de gerir a força que reside dentro de nós. Portanto é a que nos permite colocar o prazer de uma viagem em busca de si no topo da escala de prioridades da vida.
Esta pesquisa poderá reservar-nos a surpreendente descoberta ou redescoberta de algum tesouro escondido em nós. Portanto, que nos poderá servir para redesenhar um novo modelo de nós próprios. Sendo assim, mais adequado às mudanças que o passar do tempo produz no nosso corpo, no nosso estado de espírito.
Essa pesquisa e valorização de nossos talentos não expressos ou adiados por estarem focados na carreira, na família, no crescimento das crianças. Assim pode vir a ser a terapia certa que precisamos.
E desta forma, conter o desconforto de não aceitar mudanças em nosso corpo, a redução da eficiência física e mental.
Projetar uma nova atividade, seja ela feita apenas para o prazer pessoal, cria uma desaceleração na queda da curva biológica da decadência física.
O primeiro passo é perceber que vivemos numa sociedade que de fato envelhece, tem esperança de vida prolongada. Mas, que “tolera” o idoso, mas aí a questão é: quando, ou melhor, com que idade uma pessoa se define “idoso”?
Gosto mais da definição menos jovem. Dessa forma no meu sentimento me encontro naquele conflito, entre como me vejo e me sinto. Por outro lado, como os outros me veem e me colocam a sua volta.
Trabalhar em novos projetos ou fazer um curso de idioma estrangeiro me dá uma carga de energia significativa, que beneficia minha aparência externa. Mas, também minha eficiência física e minha resistência.
Penso que existe uma predisposição natural à gratidão e ao entusiasmo, ao desejo de novos projetos. Como também a uma vida ativa e não habitual, a curiosidade são elementos que influenciam positivamente na desaceleração dos efeitos do tempo sobre nós.
Se um treinamento constante é necessário para manter um corpo em forma, também é necessário manter nossa mente e humor treinados. E isso fará com que se torne natural, visto que o incluamos em nossos hábitos diários.
Não sejamos influenciados por aquelas frases que parecem naturais e que, em vez disso, criam sabotagens e bloqueios ao nosso ser natural. Afastamo-nos de todos aqueles que se permitem dizer: “na tua idade”.
E só podemos defini-la como vida se a tivermos vivido em cada momento que nos foi dado, com plenitude! E então não haverá necessidade de estabelecer uma idade que marque a transição da juventude para a velhice.
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